8 de março: lutar é verbo conjugado coletivamente por professoras e funcionárias

Neste Dia Internacional de Luta das Mulheres, educadoras renovam a disposição para defender a vida, ante ameaça de volta às aulas presenciais.

Neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, a disposição de resistência das educadoras é  renovada. A categoria está na iminência de deflagrar greve pela vida, caso a dupla Ratinho Junior-Renato Feder mantenha a tentativa de impor aulas presenciais no pior momento da pandemia no Paraná e no Brasil.

Na atual condição de emergência em saúde pública, as mulheres da educação pública são ainda mais atacadas. Agressões institucionais partem do governo estadual, que retira direitos em plena pandemia e incita o ódio contra as trabalhadoras, estimulando hordas negacionistas e protofascistas nas redes sociais.

Vale lembrar que, em atividades remotas ou presenciais, professoras e funcionárias da rede estadual de educação permaneceram trabalhando durante a pandemia de covid-19, vivenciando a insegurança e a exposição ao novo coronavírus.

Mesmo sem condições adequadas e sob ataques de Ratinho Junior e de seu dublê de secretário, Renato Feder, as educadoras garantiram aulas, acompanhamento pedagógico, distribuição de leite e de merenda às famílias mais vulneráveis.

As educadoras da rede estadual do Paraná estão mobilizadas em torno da defesa da vida. Não vai ter aula presencial sem que sejam asseguradas as condições de segurança sanitária a profissionais, estudantes e suas famílias. A vacina precisa ser para todas(os). O direito à vida deve ser defendido por toda a sociedade.