Colégio Castelo Branco, sob risco de militarização, já foi rebatizado por alunos(as) para excluir nome do ditador

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.”
(Clarice Lispector)

O colégio iguaçuense Castelo Branco, que está sob risco de ser militarizado pelo governador Ratinho Junior (PSD), já deu grandes exemplos de cidadania, compromisso social e responsabilidade com a história e a memória do país.

Em 2016, durante as ocupações que ocorreram no Paraná e em várias partes do Brasil, alunos(as) do Castelo Branco, com a instituição ocupada por eles(as), rebatizaram o colégio para eliminar a homenagem ao ditador, um dos baluartes do regime civil-militar (1964-1985).

No ato simbólico, a nova denominação da escola não poderia ter sido melhor. No lugar do ícone autoritário, os jovens escolheram uma mulher, escritora do feminismo e da liberdade: Clarice Lispector.

A inscrição com o nome do ditador no muro da escola foi substituída por um enorme cartaz escrito pelos próprios estudantes, fazendo surgir o Colégio Estadual Clarice Lispector.