Seed faz lançamento indevido de faltas a professores(as). Sistema é ilegal

Ratinho Junior e Renato Feder, o dublê de secretário da Educação – Foto: Divulgação.

Professores(as) da rede estadual precisam utilizar equipamentos e internet pessoais para realizar aulas remotas, são sobrecarregados com longas jornadas de trabalho e ainda sofrem ataques que são estimulados pelo discurso do Governo Ratinho Junior, que transformou educadores(as) em adversários. E não é só.

Aumentando ainda mais a lista de adversidades enfrentadas, professores(as) estão sendo prejudicados pelo sistema de “frequência” usado pela Secretaria Estadual de Educação (Seed). O órgão está lançando indevidamente faltas aos (às) profissionais, sob alegações ilegais e não comprovadas.

Inúmeros professores(as) sofreram “faltas” no mês de março, mesmo tendo realizado todas as aulas virtuais de  no mínimo 40 minutos e atividades educativas para além das jornadas laborais. A APP-Sindicato/Foz reitera que essa prática da Seed é ilegal, sem amparo em qualquer legislação ou normativa.

E não é só a inscrição de faltas que é um procedimento ilegítimo. A obrigatoriedade da aplicação de aulas remotas pelo Google Meet é ilegal, pois contraria o Estatuto do(a) Servidor(a) e a Constituição Federal. A plataforma expõe estudantes menores de idade e educadores(as).

O lançamento ilegal de faltas é mais um ato de perseguição e punição a educadores(as) do Paraná, comandado pelo dublê de secretário de Educação, Renato Feder, com o aval do seu chefe, Ratinho Junior (PSD). Autoritário e privatista, o governo aposta em um sistema ineficiente e excludente, que não assegura a aprendizagem.

Longe de garantir o direito do(a) estudante ou de respeitar a autonomia do(a) educador(a), o sistema de ensino remoto de Ratinho Junior e Renato Feder é uma mina de ouro para empresas que vendem parafernálias eletrônicas e de outros ramos, beneficiadas pelo improviso do Governo do Paraná no ensino.

A fraude da “educação a distância” está desmascarada e desacreditada por alunos(as), mães, pais e professores(as). Agora, o governo prepara uma fórmula para culpar os(as) educadores(as) pelo fracasso do modelo imposto por ele, tornando o trabalho docente impraticável no Paraná.