Ratinho Junior assume condição de genocida e marca aulas para dia 15

Ratinho Junior e o beócio Renato Feder desprezam a vida de educadores(as), estudantes e suas famílias.

Educadores(as) farão greve pela vida. Pandemia de covid-19 no Paraná está fora de controle, com colapso dos hospitais, variantes da Amazônia, mortes e novos casos em alta.

Ratinho Junior (PSD) decidiu tirar a máscara e assumir a sua condição de genocida. Nesta sexta-feira, 5, editou decreto prevendo volta às aulas nos colégios estaduais daqui a dez dias, em 15 de março, com a pandemia de covid-19 completamente fora de controle.

Hospitais em todo o estado estão superlotados e chegaram ao colapso, com filas de pacientes esperando leitos na UTI. Em algumas cidades, as pessoas estão sendo entubadas ou morrendo em suas próprias casas. A vacina chega muito vagarosamente ao grupo prioritário, menos de 3% da população.

Ratinho Junior anunciou a volta às aulas no dia em que o estado governado por ele atingiu a vergonhosa, indigna e desastrosa marca de 12 mil vidas de paranaenses perdidas.

Ratinho Junior anunciou a volta às aulas no dia em que o estado governado por ele atingiu a vergonhosa, indigna e desastrosa marca de 12 mil vidas de paranaenses perdidas. Apenas hoje, data escolhida pelo governador para a fatídica notícia, foram 5.650 novos casos confirmados e 107 mortes. O Paraná acumula 672 mil diagnósticos confirmados da doença.

Professores(as) e funcionários(as) não irão para a morte decretada por Ratinho Junior e seu secretário-empresário, o beócio Renato Feder. A categoria tem greve pela vida aprovada em assembleia estadual. Não haverá aula presencial enquanto não houver segurança para educadores(as), estudantes e suas famílias.

A semana de formação forçada por Ratinho Junior e Feder mostrou o desastre do retorno presencial às escolas. Dezenas de instituições tiveram surto de covid-19 e foram obrigadas a fechar. Educadores(as) foram contaminados, agravando ainda mais as condições psicológicas da categoria e incerteza da comunidade.

Vale registrar que enquanto o comércio, os serviços e outras atividades fecharam devido à pandemia, a educação continuou funcionando. Educadores(as) seguiram em teletrabalho, com aulas virtuais e funcionários(as) mantiveram o atendimento à comunidade, com a entrega de leite e kit da merenda.

Contra o Ratinho Junior genocida é greve geral por tempo indeterminado.

Greve pela vida!