Professores(as), pedagogos(as) e funcionários(as) de escolas realizaram panfletagem na Feirinha da JK, em Foz do Iguaçu, nesse domingo, 30. Os(as) educadores(as) entregaram informativo e conversaram com a população sobre a pauta da greve dos(as) servidores(as) do Paraná.
No diálogo com a comunidade, os(as) educadores(as) informaram que além de reivindicar os itens trabalhistas, como o pagamento da data-base, o movimento é uma forma de resistência ao desmonte da educação pública, de defesa da gratuidade e da qualidade do ensino ofertado a adolescentes e jovens paranaenses.
A população com a palavra
“Eu acho essa pauta justa. Educação é prioridade em qualquer lugar do mundo. Se não partirmos desse princípio, em que ponto vamos chegar? Quem trabalha com educação tem que ser bem remunerado e ter o respeito dos governantes”.
Joaquim de Jesus, feirante
“Sou favorável à greve. Há um desmonte estrutural da escola. Já teve a redução da hora-atividade e o governo não paga a data-base, que é um direito. Tudo isso é pensado, é feito para que a educação não seja emancipadora”.
Felipe Diniz, músico
“Estou do lado dos(as) professores. São eles que formam todos os outros profissionais, são os segundos pais de nossos filhos(as) e cuidam bem deles. O governo precisa tratar os(as) professores(as) com mais respeito”.
Maria Aparecida da Silva, feirante
“Greve é um direito. A defesa da educação é necessária sempre, em qualquer momento”.
José Afonso de Oliveira, professor universitário
“Sou solidário aos(às) educadores(as) da rede estadual do Paraná. A luta pela educação é uma só, em nível municipal, estadual e federal. Há uma relação direta entre investimento em educação e qualidade do ensino. Um(a) educador(a) bem remunerado, por exemplo, tem mais condições para exercer a docência. Investimento e
valorização implicam diretamente na aula que o(a) professor(a) realiza”.
Diego dos Santos, professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR/Foz)
PANFLETAGEM NA FEIRINHA DA JK – FOZ