Feder gasta R$ 13 milhões da educação pública em prova fracassada

Secretário-empresário Renato Feder: incopetência e gastança de dinheiro da educação.

Incompetência? Também. Mas algo há além do bug da Atividade Diagnóstica, que deixou alunos(as) sem acesso à prova.

Incompetência? Também. Mas algo há além do bug da Atividade Diagnóstica, da Secretaria de Estado da Educação (Seed), nesta quarta-feira, 9. Como se sabe, Ratinho Junior e Renato Feder queimam dinheiro da educação pública na compra de quinquilharias tecnológicas desde o início da atual gestão.

Só a Atividade Diagnóstica faturou mais de R$ 13 milhões em recursos públicos dos paranaenses, sem conseguir viabilizar o básico: o acesso dos(as) alunos(as) à ferramenta on-line. Estudantes perderam a manhã tentando acessar o sistema, em vão.

Enquanto isso, setores empresariais ganham muito dinheiro com a venda de parafernálias digitais e eletrônicas, embaladas para o engodo do chefe da Seed, que as vende como tecnologia de “primeiro mundo”. Vale registrar que Feder veio desse ramo comercial, até ser investido no cargo de secretário por Ratinho Junior.

“Ratinho Junior e Renato Feder têm destinado dinheiro público para comprar pacotes de avaliações externas”, denuncia a diretora da APP-Sindicato/Foz, Cátia Castro. “Algum setor econômico está lucrando. Se fosse uma proposta avaliativa aceita pelos(as) educadores(as), certamente teríamos universidades públicas que poderiam contribuir nesse processo, no lugar de empresas”, completa.

“Registramos o nosso repúdio à Atividade Diagnóstica, mais uma farsa dessa gestão”, enfatiza a pedagoga. “Antes mesmo do final do período da prova, os gabaritos com respostas já circulavam nas redes sociais”, denunciou Cátia Castro.

A fracassada Atividade Diagnóstica é antipedagógica e inscreve-se no rol das excludentes e punitivas avaliações de longa escala. Amplificando a exclusão, a atividade não oferta provas adaptadas para os(as) alunos(as) das salas de recurso.

Para piorar ainda mais, direções de escolas convocaram alunos(as) para fazer a prova presencialmente, no pior momento da pandemia de covid-19.