Com o objetivo de pressionar o governar a retomar as negociações com a categoria, centenas de educadores realizaram ato público nesta sexta-feira (06), em frente ao Núcleo Regional de Educação (NRE), em Foz do Iguaçu. Os trabalhadores da educação também percorreram as ruas centrais da cidade, utilizando panfletos e carro de som para informar a população sobre a realidade do ensino no estado.
Os educadores entendem que não é possível iniciar o ano letivo até que o Governo do Estado tome medidas para restabelecer o funcionamento das escolas, conforme os itens elencados na pauta de reivindicações que determinou a paralisação de todas as escolas da rede estadual, no dia 09 de fevereiro.
Entre os principais problemas apontados pelos servidores, está a falta de professores e funcionários de escolas. Em Foz do Iguaçu, há exemplos de estabelecimentos de ensino que dispõem de apenas quatro funcionários de escolas para atender os três períodos letivos.
“Desde o ano passado, o governo elevou o número e a abrangência de medidas que culminaram na desorganização completa do sistema de ensino. Agora, a administração do estado simplesmente abandou o diálogo, se negando a discutir, mesmo sabendo que tem uma pauta pendente que precisa ser tratada, única maneira de acomodar os nossos alunos novamente nas escolas”, informa Cátia Ronsani de Castro, secretária de Formação Política Sindical da APP-Sindicato/Foz.
Outra dificuldade apontada pelos educadores está na superlotação das salas de aulas, situação que compromete a qualidade de ensino e o bem-estar de docentes e alunos. O sindicato defende que o governo promova a abertura e a reabertura de turmas, para corrigir a distribuição de turmas.
Além disso, os educadores exigem a retomada do porte das escolas, a efetivação do repasse de recursos