Agente educacional I há 11 anos, Roselaine Fritzen Buche integra a campanha estadual da APP-Sindicato de valorização e defesa dos(as) funcionários(as) de escolas paranaenses. A servidora é de Missal, cidade que integra a base da APP-Sindicato/Foz.
O vídeo institucional é veiculado nas redes de comunicação do sindicato. Roselaine fala sobre a rotina de trabalho nas escolas, a relação profissional com estudantes e enfatiza a importância do papel do(a) agente educacional no processo ensino-aprendizagem.
“Meu trabalho como profissional da educação é muito importante”, destaca Roselaine, consciente de sua identidade enquanto educadora. “A educação vai muito além da sala de aula, ela acontece nos mais diversos espaços do ambiente escolar”, completa.
Indispensáveis para a escola, os(as) funcionários(as) de escolas recebem os piores salários do funcionalismo público do Paraná. São submetidos a relações precárias de trabalho, pois há anos não acontece concurso público para conceder os benefícios da carreira a esses profissionais.
Para Ratinho Junior e Renato Feder, o(a) funcionário(a) pode ser “descartado”. O governo aprovou na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) projeto que acaba com o cargo de agente educacional I e II, visando contratar, no lugar desses trabalhadores(as), empresas terceirizadas.
O sindicato luta pela revogação da lei que acaba com o cargo de agente educacional. Também reivindica que o Ratinho Junior cumpra sua promessa e pague, pelo menos, o salário mínimo regional a servidores(as) que hoje recebem abaixo desse valor, que é de R$ 1.383.
A categoria também repudia a tentativa de Ratinho Jr-Renato Feder de cortar outros direitos. Estão na mira dos ataques do governo, em plena pandemia de covid-19, a retirada do adicional noturno e do auxílio complementar do salário (“auxílio-transporte”).
A APP exige de Ratinho Junior o fechamento das escolas para atividades pedagógicas. Em Foz do Iguaçu, há agente educacional diagnosticada com covid-19. A SEED e o Núcleo Regional de Educação (NRE) seguem negligenciando a saúde dos(as) educadores(as). Quase 4 meses do início da pandemia, o governo e seus órgãos auxiliares não implantaram protocolos sanitários nas escolas públicas.
Campanha de valorização do funcionário(a)
Aprovada em assembleia, a campanha de valorização do(a) funcionário(a) de escola exibirá vídeos de merendeiras, bibliotecários(as), secretárias(os) de todo o Paraná, até o dia 7 de agosto. A data é celebra, na luta, o Dia Estadual do(a) Funcionário(a) de Escola.