Colégio Arnaldo Busatto registra casos de covid-19 em 2 funcionários(as) 

Aulas presenciais expõem a comunidade escolar à covid-19 – Foto ilustrativa: Pixabay

A escola tem formação pedagógica agendada para começar nesta segunda-feira, 19.

Dois agentes educacionais do Colégio Arnaldo Busatto, que fica na região de Três Lagoas, em Foz do Iguaçu, confirmaram diagnóstico positivo para covid-19. As ocorrências da infecção pelo novo coronavírus foram informadas nos dias 12 e 15 de julho – funcionários(as) não são incluídos no recesso escolar.

As medidas adotadas até o momento foram a dispensa dos(as) servidores(as) de suas atividades e a comunicação dos casos ao Núcleo Regional de Educação de Foz do Iguaçu (NRE) para providências. A escola tem formação pedagógica presencial agendada para começar nesta segunda-feira, 19, e em junho abriu atividades em sala para todas as turmas.

Com as novas ocorrências, são 12 colégios estaduais da área de abrangência do NRE/Foz com registros de covid-19 na comunidade escolar, desde o retorno das atividades em sala, no mês de maio. Cinco educadores(as) em atividade perderam a vida por causa da doença, assim como dois aposentados(as).

A APP-Sindicato/Foz é contra a reabertura das escolas para atividades presenciais até que haja o controle da pandemia na cidade. A principal estratégia é a vacinação em pelo menos 75% da população, com agilidade, a fim de evitar a circulação de novas variantes do coronavírus, como a delta, já presente no Paraná.

“Aula presencial neste momento é um risco evitável que o governador e os prefeitos estão assumindo”, enfatiza o diretor da APP-Sindicato/Foz, Silvio Borges. “Estamos em uma região de fronteira, com uma cepa considerada altamente contagiosa circulando no estado. Não é a hora de reabrir escolas para expor educadores(as), estudantes e suas famílias”, avalia.

O dirigente sindical explica que o sindicato também está reivindicando a troca da formação pedagógica presencial determinada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) pelo modo on-line. Essas atividades acontecem a cada início de semestre, com todos os educadores(as), para na sequência começarem as aulas.

“Já temos a experiência negativa do que foi a formação presencial em março deste ano, com o adoecimento de muitos educadores(as)”, relata Silvio. “É desse período uma situação que nos revolta: um funcionário do Colégio Paulo Freire, com comorbidades, pediu sua dispensa ao estado, que foi negada. Ele foi infectado e faleceu por covid-19”, relembra.