Audiência Pública na Alep: professoras de Foz denunciam medidas punitivas do governo

Educadores/as paranaenses participaram da Audiência Pública contra a Resolução 113/2017, realizada nesta quarta-feira, 05, na Assembleia Legislativa, em Curitiba. O encontro reuniu professores/as, funcionários/as de escola, representantes da APP-Sindicato e ocupantes de cargos eletivos. Durante os debates, professoras de Foz do Iguaçu e colegas de outras cidades relataram suas próprias experiências para demonstrar como a “Resolução da Maldade” prejudica a educação e os servidores/as.

Os participantes da audiência contextualizaram a educação no Brasil, abrangendo desde a fundação da primeira escola no país até o processo educacional e de formação da categoria, que hoje luta pela manutenção dos seus direitos. Foram apresentadas questões contra as imposições do Governo do Estado e debatidos os reflexos para o país das medidas do Governo Temer, incluindo a terceirização, norma que afeta a sociedade, a educação e o serviço público em geral.

A “Resolução da Maldade” causou a desorganização do funcionamento das escolas em todo o Paraná. A distribuição de aulas com base em critérios punitivos obrigou os professores/as a viver uma verdadeira peregrinação para poder trabalhar, tendo que dividir-se em três ou mais escolas.