Protesto em Foz do Iguaçu foi na manhã desta segunda-feira, 29, “Dia do Massacre”, em frente ao NRE/Foz.
Professores(as), funcionários(as) da base da APP-Sindicato/Foz e estudantes do ensino médio protestaram contra a política educacional de Ratinho Junior (PSD), na manhã desta segunda-feira, 29, em frente ao NRE/Foz. A categoria também cobrou a pauta da campanha salarial.
No centro da mobilização está a recusa dos educadores em utilizar as plataformas digitais impostas pelo governo estadual. Segundo a APP-Sindicato/Foz, essas plataformas precarizam o trabalho docente, desumanizam o processo de ensino-aprendizagem e aprofundam as desigualdades sociais. O sindicato defende uma educação pública de qualidade, presencial e humanizada, que valorize o papel fundamental do professor em sala de aula.
Mais livros, menos plataformas:
Os manifestantes também reivindicaram do governo do estado o investimento em materiais didáticos impressos, como livros, em vez da exclusiva utilização de plataformas digitais. “Chega de plataformas! Precisamos de mais livros e menos plataformas”, clamavam os educadores.
Além da luta contra as plataformas, educadores(as) também cobraram de Ratinho Junior:
* Pagamento da data-base salarial;
* Melhores salários e condições de trabalho;
* Avanços nas carreiras;
* Fim das punições por atestados médicos de até 3 dias;
* Fim da terceirização;
* Retorno do concurso público;
* Implementação do enquadramento por tempo de serviço;
* Isenção da cobrança previdenciária para aposentados até o teto do INSS;
* Fim do assédio moral por parte dos Núcleos Regionais de Educação;
* Fim da truculência e desumanização nas escolas militares e cívico-militares.
Para o presidente da APP-Sindicato/Foz, “hoje é uma data importante não apenas para relembrar o 29 de abril, o Dia do Massacre, quando diversos educadores saíram feridos em um ato no centro cívico em 2015, mas também para protestarmos contra as plataformas”, expôs. “Professores estão desligando as máquinas de Ratinho Jr. em greve digital”, citou.