Ônibus sairá de Foz no dia 29; inscrições para o ato junto ao Núcleo Sindical
A APP-Sindicato/Foz convoca os(as) educadores(as) de Foz e região para o ato estadual no dia 30 de agosto, em Curitiba. Este ano, a histórica data de mobilização e luta dos(as) trabalhadores(as) em educação do Paraná terá um significado a mais: serão trinta anos da brutal repressão promovida durante o governo de Álvaro Dias (Podemos), que aconteceu em 1988.
O ato público, que reunirá educadores(as) de todo o estado, também relembrará o Massacre de 29 de Abril, covarde violência policial cometida contra a categoria sob ordens do ex-governador Beto Richa (PSDB), no Centro Cívico, em 2015. A paralisação estadual da categoria foi aprovada na última assembleia geral.
As inscrições para participar do ato devem ser feitas com a secretaria do Núcleo Sindical, por meio do e-mail fozdoiguacu@app.com.br ou do telefone (45) 3017-1893. O ônibus para Curitiba sairá de Foz do Iguaçu no dia 29 de agosto, na próxima quarta-feira, às 22h30, da sede da APP-Sindicato/Foz.
Nos últimos 30 anos, professores(as), pedagogos(as) e funcionários(as) de escola paralisam as atividades no dia 30 de agosto para repudiar a violência sofrida pelos educadores(as) em luta pela escola pública. Também é uma data para reivindicar direitos da categoria e denunciar os ataques contra a educação.
Na atual conjuntura, os governos de Michel Temer (PMDB) e de Beto Richa-Cida Borghetti promovem graves ataques. A Base Nacional Curricular Comum, a Reforma do Ensino Médio, a militarização de escolas, o congelamento e o corte de investimentos, a terceirização e a privatização da educação ameaçam o direito dos estudantes à escola pública, gratuita e de qualidade e a carreira docente.
No Paraná, a governadora Cida Borghetti representa o continuísmo de Beto Richa, mantendo todos os ataques contra a escola pública. Nas eleições ao governo deste ano, aliás, Beto Richa assume duas faces: a de Cida e a de Ratinho Junior (PSD). Calote da data-base e do piso, reduções da hora-atividade e dos salários dos(as) professores(as) PSS, desemprego, superlotação e fechamento de turmas fazem parte da longa lista de ataques à escola pública do Paraná