Visita

Integrantes da direção regional da APP-Sindicato/Foz visitaram escolas da rede estadual durante as ações em defesa da hora-atividade, esta terça-feira, 21. Os representantes do sindicado também dialogaram com educadores/as, estudantes, pais e mães de alunos/as, mobilizando e esclarecendo a comunidade escolar sobre a pauta da greve geral nacional dos trabalhadores/as, que terá início no dia 15 de março.

Durante as visitas, os dirigentes sindicais denunciaram a campanha publicitária mentirosa que o governador Beto Richa (PSDB) vem fazendo na grande imprensa, ao custo de R$ 14 mil por hora. Enquanto isso, as escolas passam por um verdadeiro desmonte, com quase 10 mil professores/as desempregados, turmas superlotadas, extinção de projetos educacionais, precarização da infraestrutura e até mesmo falta de merenda.

Dirigentes da APP-Sindicato/Foz dialogam com a comunidade escolar.
Dirigentes da APP-Sindicato/Foz dialogam com a comunidade escolar.

Com a comunidade escolar, os membros da APP-Sindicato/Foz conversaram sobre a pauta da greve, a ser deflagrada se o governo permanecer indisponível para as negociações. Os educadores/as reivindicam o fim das punições e perseguições instituídas pela resolução 113/2017, cumprimento da hora-atividade e da Lei do Piso e o pagamento da reposição salarial. Também pedem a revogação da nova lei do ensino médio e são contra as reformas trabalhista e da previdência.

Diego Valdez:
Diego Valdez: “No Paraná, educação é prioridade para o desmonte”

“No Paraná, a educação é prioridade para o desmonte. Os educadores/as trabalham mais e ganham menos, há salas com 48 alunos e o governo planeja reduzir mais turmas e fechar 70 escolas”, relatou Diego Valdez, secretário de Funcionários/as da APP-Sindicato/Foz. “O governo ainda quer diminuir o número de funcionários/as. Além da superexploração dos colegas, as escolas terão de fechar laboratórios, bibliotecas, salas pedagógicas e outros espaços”, frisou.

Reforma ou desmonte do ensino médio?

Durante as visitas