Educadores(as) PSSs formam coletivo e reafirmam luta contra a prova da SEED

A APP-Sindicato/Foz reuniu nessa quarta-feira, 7, educadores(as) contratados por Processo Seletivo Simplificado (PSS) para fortalecer a luta contra os ataques do Governo do Paraná. No encontro, foi criado o Coletivo de PSSs e definidas propostas que serão apresentadas na Assembleia Estadual da APP, que acontece neste sábado, 10, em Curitiba

Na reunião, foi analisada a conjuntura de retrocessos e ataques contra a educação. Os(as) educadores(as) de Foz e região avaliaram que o projeto privatista do Governo Ratinho Junior e o comprometimento do secretário de Educação Renato Feder com negócios e empresas prejudicam toda a categoria e o funcionamento da escola pública.

Enquanto ocorria a reunião, o Governo do Paraná veiculou em meios oficiais notícia afirmando que fará alterações na forma de contratação dos PSSs para 2020. Na avaliação da base da APP-Sindicato/Foz, o governo não está cumprindo o acordo para o fim da última greve e a categoria deve mobilizar-se para exigir concurso público e rejeitar qualquer prova para PSS.

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Educadores(as) formam o Coletivo de PSSs da APP-Sindicato/Foz

“Ratinho Junior e Renato Feder se comprometeram em negociar a forma de contratação dos PSSs em uma comissão formada por representantes da SEED, APP e deputados estaduais”, lembrou a presidenta da APP-Sindicato/Foz, Cátia Castro. “Até hoje, o governo não promoveu nenhuma reunião desse grupo e tentar impor a prova que vai gerar desemprego.”

Defesa dos PSSs e concurso

De acordo com a dirigente sindical, a prova para PSS é reflexo da “meritocracia empresarial” que Renato Feder tenta impor. A avaliação vai aumentar o desemprego e instituir uma porta aberta para a terceirização e a adoção de modelos ainda mais prejudicais para educadores(as) e a educação.

“A prova para PSS não busca qualificar a seleção de trabalhadores(as). É uma armadilha para o governo avançar na precarização. Exigimos a manutenção das formais atuais de contratação e concurso público para se valorizar o(a) educador(a) e garantir os benefícios da carreira, uma conquista de anos de luta”, ponderou Cátia.

A reunião aprovou as seguintes propostas, que serão levadas à assembleia:

1)  Prova somente a de Concurso público;

2) Autonomia Pedagógica – Suspensão das normativas que alteram os documentos orientadores do trabalho pedagógico das escolas (PPP, PPC, regimento, etc), abertura de  amplo debate sobre o conteúdo desses documentos;

3) O governo deve retirar  todas as faltas da greve da ficha funcional (referentes aos meses de maio, junho e julho);

4) A SEED deve publicar as normativas da eleição para diretor(a) de escola;

5) O governo deve garantir, na folha de agosto, o pagamento do salário mínimo regional, correção do auxílio transporte e auxílio alimentação e retroativos  dos agentes educacionais I; 5) APP deve enviar carta a diretores(as) de escola pedindo posicionamento contra a prova para PSS.

Mobilização

A proposta dos(as) educadores(as) de Foz e região aponta o prazo de 30 de agosto para que essas propostas sejam efetivadas pela SEED. Em caso de não cumprimento, a categoria dará início a mobilizações e atos contundentes em todo o Paraná.

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