Covid-19: colégio estadual em São Miguel do Iguaçu fecha por 7 dias

Imagem ilustrativa: Pixabay

Familiar de professor que estava na formação pedagógica presencial foi diagnosticado com a doença. NRE de Foz do Iguaçu e Seed calam-se ante a insegurança da comunidade escolar. 

Assim como em Foz do Iguaçu, o resultado da imposição da formação pedagógica presencial expôs professores(as) e funcionários(as) ao risco de contágio da covid-19 na região. O balanço da semana em que educadores(as) foram obrigados a fazer atividades nas escolas sem condições de segurança e nem vacina demonstra o tamanho da tragédia com eventual volta às aulas.

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Em São Miguel do Iguaçu, um colégio da rede estadual foi fechado após diagnóstico de covid-19 em familiar de um professor. O profissional foi comunicado da confirmação da incidência da doença na família no intervalo da formação da qual participava, nessa quinta-feira, 18. Todos os(as) demais educadores(as) deverão permanecer em isolamento e monitorar os sintomas.

Conforme informações repassadas à APP-Sindicato/Foz, a escola deverá permanecer fechada por 7 dias. Agora, já são pelo menos 6 escolas estaduais em Foz e região com profissionais contaminados pelo novo coronavírus, ou com casos na família, durante a formação pedagógica presencial. Uma sétima instituição acompanha dois casos suspeitos, ainda não confirmados pelos exames.

Enquanto isso, há um silêncio absoluto da chefia do Núcleo Regional de Educação (NRE) e da Secretaria Estadual de Educação (Seed), que não respondem à imprensa ou para a comunidade escolar sobre medidas adotadas e quais são os protocolos que estão sendo seguidos nesses casos. Com professores(as) e funcionários(as) expostos à covid-19, o NRE e a Seed propagandeiam a “segurança” da volta às aulas presenciais.

No próximo dia 1º de março, a categoria irá deflagrar greve caso o governo insista em reabrir as escolas sem controle da pandemia ou vacina. Os números de casos e de mortes pela doença seguem crescendo e a rede hospitalar em todo o Paraná está no limite da capacidade de atendimento. Voltar às aulas é abrir as portas para covid-19 entre educadores(as), estudantes e suas famílias.