Trabalhadores unificam reivindicações em ato na Praça da Bíblia

O 1º de Maio foi marcado pela união do trabalhador da cidade e do campo em Foz do Iguaçu. Representantes de diferentes setores da comunidade ocuparam a Praça da Bíblia para levar suas reivindicações ao microfone, faixas, cartazes e panfletos neste Dia do Trabalhador. O ato público contou com apresentações de vários artistas iguaçuenses.

“Nenhum direito a menos”, foi o lema que unificou diferentes organizações, entre sindicatos, partidos e movimentos sociais. O ato denunciou ataques ao salário mínimo, 13º, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e aposentadoria, entre outros adquiridos ao longo dos anos. No total, existem 55 projetos tramitando no Congresso Nacional que violam os direitos dos trabalhadores.

Dirigente da APP-Sindicato Núcleo Sindicato Foz, o educador Diego Valdez afirmou que os trabalhadores não devem pagar a conta da crise econômica. Ele denunciou ainda o projeto de lei 257/16, que prevê o congelamento dos salários dos servidores públicos e a suspensão de concursos públicos. “A nossa saída é continuar nas ruas, lutando de forma unificada por nossos direitos e em defesa da democracia”, afirmou.

Diego Valdez, da APP-Sindicato/Foz: ocupar as ruas em defesa dos direitos
Diego Valdez, da APP-Sindicato/Foz: ocupar as ruas

Os manifestantes também levaram várias reivindicações locais para praça. A representante da Associação Pais em Ação, Zilda Francisca Moreira, relatou o problema enfrentado por milhares de famílias que só podem deixar seus filhos meio período nos Centros Municipais de Educação Infantil. “Reivindicamos da prefeitura período integral para que os pais possam deixar as crianças nos CMEIs e ir trabalhar”, discursou.

Organização
O Dia do Trabalhador foi organizado pela Adunioeste, APP Sindicato – NS Foz, Brigadas Populares, Centro de Direitos Humanos e Memória Popular, Centro Cultural Islâmico Ahlul Bayt, Fenasps, Frente Brasil Popular, Levante Popular da Juventude, Movimento Alternativo de Foz, Movimento Popular Urbano e MST.
O manifesto também foi promovido pelo PCB, PSOL e PT, Rede Sustentabilidade, Sesunila/Unila, Sindicato da Saúde, Sindicato dos Eletricitários, Sindicato dos Jornalistas, Sindprevs-PR, Sinprefi, Sinteoeste, Sismufi e União Jovem Árabe-Brasileira, entre outras organizações.

O 1º de Maio em fotos