Greve: revogação do projeto de previdência, punição aos culpados pelo massacre

Os educadores do Paraná aprovaram a continuidade da greve da educação. A decisão foi tomada nesta tarde de terça-feira (05), durante a Assembleia Estadual, que reuniu mais de 20 mil de professores, pedagogos e funcionários de escola, em Curitiba.

O movimento reivindica a revogação da lei que altera o sistema de previdência dos servidores e a avanços que integram a campanha salarial da categoria. Os educadores ainda pedem a responsabilização de todos os culpados pelo massacre ocorrido no dia 29 de abril, durante a repressão policial no Centro Cívico.

“Além de direitos dos trabalhadores da educação, nossas reivindicações envolvem investimentos e mudanças de gestão para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas paranaenses. O governo precisa dialogar e cumprir as suas promessas, ao invés de tentar calar e reprimir os servidores”, diz Fabiano Severino, presidente da APP-Sindicato/Foz.

A assembleia foi marcada por muita emoção durante os depoimentos dos educadores que foram vítimas da brutalidade policial, quando a categoria protestava contra a tramitação do projeto que modifica o regime previdenciário do funcionalismo do Paraná.

GREVE assembleia aprova a continuidade da greve (foto Joka Madruga/APP-Sindicato)
GREVE assembleia aprova a continuidade da greve (foto Joka Madruga/APP-Sindicato)