Os sindicatos e movimentos sociais que integram a Frente Sindical de Foz do Iguaçu realizaram ato público nesta terça-feira (16), durante o Dia Nacional de Luta pela Garantia dos Direitos. A mobilização, que ocorreu em centenas de cidades brasileiras, em pelo menos vinte estados, integra o movimento de resistência aos projetos dos governos que retiram direitos trabalhistas e sociais.
Em Foz do Iguaçu, a militância distribuiu panfletos no Terminal de Transporte Urbano (TTU) e nas ruas centrais da cidade, dialogando com a população sobre o retrocesso da legislação que tramita no Congresso Nacional e nos ministérios do governo de Michel Temer (PMDB). Falando aos trabalhadores que utilizam o transporte coletivo no som instalado nas entradas do TTU, as lideranças sindicais revelaram a tentativa governista e de sua ampla base parlamentar de transferir para o povo o preço da crise gerada pelo governo.
O movimento popular e sindical iguaçuense aponta que a crise política e econômica é utilizada pelo Governo Federal e seus aliados nos estados – como no Paraná de Beto Richa (PSDB) – para cortar verbas dos serviços básicos essenciais, como educação, saúde e aposentadoria. O governo e os setores que representam o capital também querem congelar salários, acabar com a legislação trabalhista e instituir a aposentadoria somente para pessoas com mais de 70 anos de idade.
“Mais uma vez, o governo e a classe dominante querem que os trabalhadores paguem pela crise que eles geraram, retirando direitos, cortando recursos para a saúde e a educação”, enfatizou a secretária de Formação da APP-Sindicato/Foz. “Estamos nas ruas em todo o país para denunciar os ataques do governo. Mas este não é o único dia de luta pelos nossos direitos. Temos que ganhar as ruas de forma permanente”, complementou.
Cátia Castro: “Não será o único dia que iremos
