Educadores decidem manter a greve

Categoria rejeita termo do governo e a greve continua por tempo indeterminado

A greve dos trabalhadores da educação do Paraná continua por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pela categoria durante a Assembleia Estadual, realizada em Curitiba, sábado, 22. Com efeito, a maioria das escolas da rede estadual permanece sem aula. Os servidores rejeitaram o termo de acordo apresentado pelo Governo do Estado, avaliando que o documento não garante o pagamento da data-base e não contempla os demais itens da pauta.

Os servidores reivindicam o cumprimento da lei 18.493/15, que prevê o pagamento da reposição anual da inflação, a data-base. Também pedem a implementação e a quitação das progressões e promoções, benefícios que o governador Beto Richa (PSDB) não efetua há dois anos. Os educadores pleiteiam a equiparação da remuneração dos funcionários de escola ao salário mínimo regional e o repasse integral do vale-transporte dos agentes educacionais.

De acordo com o levantamento da APP-Sindicato/Foz, até sexta-feira, 21, estavam paralisadas 80% das escolas dos nove municípios da microrregião de abrangência do Núcleo Sindical, que reúne cidades entre Foz do Iguaçu e Medianeira. O sindicato esclarece que parte dos estabelecimentos que aderiam